O Ministério da Cultura e o Ministério da Educação criaram um compromisso cultural que se consubstanciou no Plano Nacional das Artes – PNA, com a missão de promover a transformação social, mobilizando o poder educativo das artes e do património na vida dos cidadãos. O PNA é comissariado por Paulo Pires do Vale.
Como afirmou Sophia de Mello Breyner Andresen «(…) a cultura não é um luxo de privilegiados, mas uma necessidade fundamental de todos os homens e de todas as comunidades. A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa construir-se em consciência, em verdade e liberdade e em justiça (…)».
O Agrupamento de Escolas de Colos, perante tão grande desafio, criou um Projeto Cultural de Escola – PCE – cujo tema é “Território como espaço de aprendizagem e desenvolvimento humano”.
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"Indisciplinar" a escola (levar os nossos alunos a pensar/criticar/criar/agir)
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Consolidar a ID - Identidade Cultural do Agrupamento
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Usar a Arte e a Cultura como estratégias de aprendizagem e inclusão
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Desenvolver o gosto pelas aprendizagens
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Valorizar o território/territórios de aprendizagem
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Desenvolver o sentido crítico e criativo dos alunos
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Promover a colaboração entre a comunidade
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Envolver todo o agrupamento no Projeto Cultural de Escola
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Envolver os parceiros do agrupamento nesta missão
Objetivos
Sendo um projeto desenvolvido numa Escola, é essencial que em todas as suas fases se verifique a presença constante das preocupações pedagógicas e educativas. Esta é também uma oportunidade para alterar e/ou introduzir diferentes metodologias de ensino-aprendizagem, promovendo as aprendizagens a partir de experiências culturais/ambientais, em articulação com a prática dos novos conhecimentos, na implementação das ações propostas.
No presente ano letivo (2022-2023), contámos com uma medida do PNA – Artista Residente. Assim, entre setembro e dezembro os artistas Pavel Tavares e Natália Lis “indisciplinaram” a escola com movimento, imagem e som, tendo criado um filme sobre o nosso território e a nossa comunidade, cujo thriller estará brevemente disponível na página do Agrupamento.
Este é apenas o início de um processo de intervenção, que cabe a toda a comunidade e não apenas à Escola; contamos com todos, para que todos possam intervir e “olhar” o nosso território com uma nova dinâmica.